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domingo, 29 de julho de 2012

Impressões!

Amores, boa madrugada!!!

    Neste post vou contar como fomos recebidas pelos los hermanos!

    Como já relatei em outra postagem, fiz muitas pesquisas em blogs, sites e afins com o intuito de nos preparar para o que viesse pela frente. Uma das colocações que encontrei em muitos textos se referiam a grosseria dos nossos vizinhos, confesso que embarcamos com um "pé atrás"! Com as "caras e bocas" dos tripulantes das aeronaves, os atendentes nos aeroportos e os Federais, nossas impressões seguia o que todos já haviam dito! Isso nos deixou um tanto impressionadas nas primeiras horas.
    Contudo, não sei distinguir se eram eles, ou se nós haviamos saido de casa com a certeza de que seria exatamente assim, pessoas grosseiras, mal humoradas e que não gostavam de brasileiros (as) ...
    Essas percepções foram sendo modificadas durante as primeiras horas em solo Argentino, a simpatia de Daniel (motorista do remixe), a recepção de Carolina (no apartamento), a boa vontade de Norberto (irmão de Jorge - proprietários do apto e consequentemente esposo de Carolina) e a educação dos transeuntes en las calles (Buenas Tardes ... Permiso ... Gracias) o que ultimamente é bem difícil ouvir em solo Brasileiro e principalmente nas grandes cidades como Campinas. Na padaria da esquina onde fizemos nossa primeira refeição, nos veio a dúvida novamente, porque o tom que a mocinha rubia nos dice: Já tiene sal! foi um tanto quanto da "pá virada"... (mal sabiamos que dali surgiriam doces frutos...).
    Nos supermercados que adentramos no primeiro dia, a dúvida nos perseguia, mas com o cansaço do vôo, das filas nas imigrações (sim no plural, afinal fizemos escala no Uruguay :]´ ... do bate perna pra conhecer os arredores do apartamento que culminou num relaxante banho (com direito a banheira ... que chiqueee ....kkkk) e uma noite mais que merecida de sono, desistimos de fazer a "prova dos nove" naquele dia e nos rendemos as maravilhas de um bom colchão num calor indubitavelmente terrível!
    Os dias foram passando, e na medida que conheciamos as pessoas, mais duvidosas ficavámos, a galera da padaria se dividia em 50% de amabilidade assim como os moradores do prédio, o pessoal dos Quioskos (não lembro se é assim que escreve, rsrsr) e os outros comerciantes do bairro.
    A conclusão que chegamos em relação aos Argentinos é que:
SIM -  são mal humorados!
NÃO - não são mal educados!
NÃO - ELES não odeiam as BRASILEIRAS :-)
SIM - ELAS ficam com um pé atrás com nossas CURVAS!
SIM - eles estressam horrores quando se discute FUTEBOL!
SIM - eles tem "birra" de BRASILEIROS justamente por conta do futebol, aliás do que mais nossos homens gostam de falar?
SIM - eles admiram o Pelé, mas acreditam que o Maradona é O CARA!!!

Em suma: Se você está indo pra Argentina com o intuito de se divertir, deixe o futebol de lado e divirta-se! Quando querem, eles são grandes anfitriões :-)

                       Hora de desligar os motores e recarregar as energias do Bonde da Insânidade!!!

                                                                               Bjkas 
                                                                                   :-)

Reativando

Amores da minha vida!

Fiquei distante do blog por um tempinho devido a vários acontecimentos. Ao retornar da viagem precisei por a vida nos trilhos novamente, afinal, 45 dias en Vacaciones descarrilha qualquer bonde!!! :-)

Continuarei relatando tudo o que vivemos em Baires nessas férias, agora com a ajuda das 3000 fotografias que ainda não consegui selecionar da forma que eu desejo .... mas é desta maneira que contarei como foi nossa viagem e recordar momentos maravilhosos que vivemos, só não poderei escrever na ordem cronológica, porque a memória não ajudará, kkkkk .... (não sei porque tenho agendasssss). 

Não sei por onde começar o próximo post, mas a afirmação que posso fazer de antemão é que ME APAIXONEI POR BUENOS AIRES!!!!

Continuem se deliciando com as  Peripécias do Bonde da Insânidade!!!!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Primeiro Dia em Baires

Ao chegarmos ao apartamento fomos recebidas por Carolina (cunhada de nosso amigo Jorge, proprietário do apartamento), a qual nos explicou o funcionamento básico das coisas e se colocou a disposição para qualquer eventualidade. Tudo entendido e chaves em mãos, guardamos as malas, trocamos de roupas (pois o calor era insuportável), saímos para conhecer o bairro e procurar um local para nos alimentarmos, já eram 16hs (no Brasil 17hs). Ficamos encantadas com a arquitetura encontrada, construções muito antigas, arborizada, muitos cachorros e com problemas concernentes a grandes capitais.

Levando em consideração que a fome falava mais alto do que qualquer curiosidade. Adentramos uma padaria na esquina do apartamento na qual começamos a nossa aventura gastronômica. A garçonete (una chica de pelos rubios) nos atendeu trazendo uma cestinha de pães e o Menu. Com o “estomago nas costas” o que nos pareceu mais familiar foram os pratos de papas fritas, sem pestanejar fizemos o pedido.


Cestinha de pães com berinjela


Milaneza con papas fritas


Papas fritas

A refeição nos pareceu um tanto sem tempero, pedimos o saleiro e observamos que tanto a garçonete quanto os outros funcionários nos olharam com reprovação. A chica nos entregou o saleiro e disse: Já tiene sal! (masssss... para o nosso paladar estava completamente sem sal, rsrsrs). Mal sabíamos que neste momento estávamos prestes a construir uma relação amistosa com todos ali, (principalmente com as papas, rsrsr).
Energias repostas, voltamos a caminhar pelo bairro a procura de supermercado, pois precisávamos abastecer o apartamento com coisas básicas como água, frutas e guloseimas.  Nosso amigo Jorge e sua esposa Lenice já haviam nos alertados sobre o sabor da água em Buenos Aires, então já sabíamos que era extremamente necessário comprarmos água.
Algumas ruas e tudo resolvido, voltamos ao apartamento e ficamos a espera do irmão de Jorge (Noberto) para resolver o problema de conexão do modem (Operadora Claro! Uma questão que merece um paragrafo todo por ter um serviço tão ruim!!!!!). O dia terminou as 2hs da manhã (3h no Brasil), o bonde da insanidade desligou os motores e foi descansar!
bjkas

A Caminho do Apartamento

O motorista (Daniel), disponibilizado pela agência de remises era muito atencioso e comunicativo. Percebendo que somos brasileiras (por conta do portunhol horrívelllll no qual tentávamos nos comunicar), foi nos apontando alguns pontos interessantes durante o percurso. Ficamos surpresas ao passarmos em um lindo parque na região de Palermo e depararmo-nos com as pessoas de biquíni, deitadas na grama, tomando um sol (e, “diga-se de passagem”, um sol muitooooo ardente).  Causou-nos estranheza porque ao menos nos Estados de Sp e Mg (nossas raízes), isso se é feito nas praias ou nos clubes.

Bronzeamento natural


Outro fato que também nos chamou a atenção foi o de como o trânsito em Buenos Aires é agressivo, é comum ouvir freadas bruscas, batidas e esbarrões. Os motoristas raramente sinalizam as conversões (seta é opcional de fábrica, rsrsrs), e também o péssimo habito de “colar” na traseira do carro da frente (quando digo colar é no sentido de grudar mesmo, eles encostam um veículo ao outro, sendo carros, ônibus, vâns – só não percebemos essa atitude entre os caminhoneiros, mesmo porque ao que entendemos, eles têm alguns lugares específicos para andarem). Isso nos causou total insegurança ao atravessarmos as ruas e avenidas, como ao andarmos com qualquer motorista por aqui, neste sentido os metrôs (subte), são mais tranquilos.


Ônibus colado no carro da frente



Meio de transporte sem adrenalina!!!!


Por hoje é só pessoal

bjkas


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Aeroparque - Buenos Aires (Argentina)

Buenas Noches Chicos!



Vista aérea – Buenos Aires



Aterrissamos e mais uma vez entramos num ônibus arcaico e barulhento até a Federal. Neste local tem uma policial (com cara de poucos amigos) direcionando a fila, de um lado estrangeiros e de outro argentinos (na fila dos argentinos havia duas cabines de atendimento, serviço menos burocrático que dá fluência. Na fila dos estrangeiros uma única cabine, com uma atendente “super disposta”. Adivinha qual fila terminou primeiro¿).

Após passarmos pela Imigração saímos novamente dentro do Free Shop, aqui os preços são bem “salgados”!!!!! A diferença que relatei no post anterior sobre o relógio da Thommy é tão visível quanto gritante (em tudo). Ao atravessar o free shop você tem acesso às esteiras, são dois salões separados por uma parede de vidro (você tem visão para ambos os lados), demorou quase 1h para as malas serem disponibilizadas para os passageiros (é claro que ninguém explicava o porquê da demora....), sem contar que você tem que adivinhar em qual salão eles disponibilizarão as malas (sorte que a divisória é de vidro). Aqui começamos a perceber as pessoas muito irritadas (como disse anteriormente tinham muitas crianças, idosos e pessoas “aceleradas”).
Ao recebermos as malas passamos pelo detector de metal e seguimos em direção à saída. Adentramos o saguão do aeroparque, grande, tumultuado e mal sinalizado. Compramos uma garrafinha de água (outra facada, rsrsr) e ficamos observando, tentando raciocinar como iriamos chegar ao apartamento. Com a nossa cara de perdidas, (rsrsrs.....) se aproximou uma mulher e perguntou se precisávamos de ajuda (advinhem¿..... brasileira que vivi aqui ..... uma belezinha, super educada e prestativa). Ela solicitou um remises (taxi que você paga por viagem) dentro do próprio saguão (outro susto – nos cobraram $101,00 (equivalente a R$50,00 reais) para um bairro praticamente ao lado do aeroparque). Quando questionamos o porquê do valor ela nos explicou que era pela equipo de mano (bagagens – olho vivo, eles cobram pela quantidade de malas que você esta carregando... como estamos em três, com três malas grandes e três malas de bordo .... ficamos quietas .... viemos pro apartamento de Doblô!).


Bjkas

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Carrasco – Montevidéu (Uruguay)


Vista aérea do Aeroporto Internacional de Carrasco
Ao aterrissarmos em Carrasco seguimos o fluxo, (rsrsrs... obviamente todos passariam pela Federal), mais uma vez me “desmontei” por causa do cinto e do casaco de lã (isso irrita profundamente) e assim como eu, várias pessoas tiveram o mesmo trabalho. Meninos, cuidado com o tipo de sapato (alguns têm bico de ferro ou algo parecido, também apitam no detector). Podemos dizer que aqui as pessoas não são muito amistosas, então não se assustem com as “caras e bocas”.  Após passarmos pelo detector seguimos uma rampa que dá acesso direto ao Free Shop (¿Porquê¿). Não tivemos tempo de passear por lá, nossa conexão era de 50min, como é um pouco demorado pra passar pela Federal só nos restou 30min, tempo suficiente para irmos ao baño e entrarmos na fila do embarque.


Free Shop de Carrasco
Ao embarcarmos seguimos por um extenso corredor de lata até a pista e lá entramos em um ônibus (bem velhinho) até a aeronave. O aeroporto nos pareceu bem simples e pequeno (Parecido com Viracopos), na aeronave o mesmo desafio, compreender o que as aeromoças diziam, porém, ali, um pouco mais difícil porque elas falavam bem rápido. Mesmo seguindo de um país a outro a impressão que tivemos é de que se tratava de um voo doméstico (Parecido com a rota RJ-SP), muitas crianças, alguns idosos e muita gente “acelerada”.

Vista da pista de decolagem – Aeroporto de Carrasco

Torre de Controle

No vôo mais um pequeno detalhe, as aeromoças nos perguntou se éramos argentinas, com a negação, elas apenas entregou-nos duas folhinhas (Escritas em Español) e não deram nenhuma explicação. Deduzimos que deveríamos preencher e devolvê-las, mas não, era pra entregar na imigração no aeroporto de Buenos Aires (Atenção: Na folhinha escrita Duaneira nem percam tempo em preencher, a federal não te solicita! A outra folhinha – Imigração - os estrangeiros tem que preencher duas vezes – a parte de cima e a parte de baixo – com as mesmas informações, este é entregue na imigração). O vôo tem duração de 35min, quando você termina de preencher os papéis o avião esta aterrissando.

Por hj é só pessoal

Bjkas












domingo, 5 de fevereiro de 2012

Uno, Dos, Tres ..... Volamosssss

Buen Dia, chicos!!!


Estou um tantinho atrasada com as publicações, mas os ultimos dias foram muito tumultuados ..... Vou resumir os acontecimentos até o momento. Vamos pela ordem cronológica das coisas ....

1 - As malas

Sim, foi muito difícil escolher o que trazer e principalmente o que era exagero ... Acredito que as escolhas de roupas foram corretas, (pensem em um Rio de Janeiro sem praia e muito abafado), então aqui vai uma dica básica pra quem pretende vir a Baires no verão, roupas levíssimas!!!!

Sapatos? Ainda não usei os que trouxe! Tênis, sempre bom ter um .... Salto (só para ocasiões especiais, como um show de tango) .... Sandálias? (talvéz para os barzinhos a noite) .... Havaianas SEMPREEEEE .... melhor escolha que fizemos, aqui elas são carissímas e chiquerrímas (portanto, ninguém fica reparando no que vc esta calçando).

Acessórios? Desnecessários, aqui existem coisas lindissímas e bem diferentes do Brasil ... desde as Bijus ao Couro.

2 - Antecedendo a viagem

Correria, correria e mais correria ... como todo bom brasileiro os detalhes ficaram para a última hora, o dia começou as 7hs da manhã e só terminei de organizaras coisas as 00hs, não tive tempo para ansiedade, cai na cama e apaguei .... acordei as 5hs da manhã com a Larissa ao telefone dizendo que estava a caminho de casa..... que susto!

3 - No Viracopos

Pela manhã meu cérebro é meio lento, rsrsrs ... que preguiça, rsrsrs ... pensei que a despedida da família seria mais complicada, mas todos estavam bem tranquilos o que nos acalmou também.


Pose para a foto





O Trio na fila para despachar as malas


Após os despacho não demoramos muito para embarcar, despedimos dos nossos familiares e adentramos a área de embarque. O rx foi tranquilo, tinhamos bem definidos o que poderiamos ou não ter dentro da mala de bordo (sem objetos cortantes, pontiagudos e líguidos com mais de 100ml), mesmo assim pediram para ver o meu perfume (contendo 100 ml, rsrs). Ao passar pelo rx tive que tirar o cintos (aqui vai uma dica, num usem cintos ou algo metálico, é um saco vc ter de tirar em todos os aeroportos...).

Na alfandêga

A Larrisa é menor de idade, então fizemos o documento de autorização de viagem um mês antes, o que nos tranqulizou, ficamos uns 15 minutos para a Federal confirmar todas as informações obtidas no documento e nos liberar, mas também foi tranquilo. Neste momento havia um casal com uma criança tentando embarcar sem a autorização e obviamente não puderam, tiveram que sair as pressas para conseguir isso, não sei como resolveram, mas os avistamos no voo. Então aqui vai uma dica importantíssima - PREENCHA A AUTORIZAÇÂO DE VIAGEM (vc a encontra no portal do Consulado de Buenos Aires) - a Federal confirma todos os documentos, então não esqueça de tê-los em mãos (Rgs, Cpf ....) - Eles ficam com a original, então é necessário ter uma cópia, no nosso caso fizemos 4 documentos originais, melhor garantir né, rsrsr.

Na sala de embarque

Haviam poucas pessoas o que nos indicou que o voo não estaria lotado. Permanecemos na sala por 15 min e depois nos puseram em um ônibus para nos levar até a aeronave.

Larissa - Marinheira de primeira viagem - foto típica



Embarcamos, e já no interior do avião sentimos o que seriam os nossos próximos 40 dias ... todas as informações são passadas em Espanhol e Inglês, com a velocidade da luz .... então aqui vai mais uma dia, ou vc aprende o idioma ou no mínimo se familiarize com ele antes da viagem (nestes 365 dias sempre que pude assisti vídeos em espanhol, ouvi músicas e fui arranhando o meu portunhol, rsrsr .... então ficou mais fácil compreender, porém, não foi trão tranquilo, srsrs). Há, uma observação - eles falam em português quando oferecem alimentos para comprar e as tentações do free shop on board  - espertos, não?! 



Na Aeronave - não podia faltar né, srsrs


 Alimentos na aeronave


Tudo muito caro, então aqui vai outra dica. Leve guloseimas e até mesmo garrafinhas (100ml) de suco ou água, vcs vão sentir muita falta. Uma garrafinha de água nos custou $3,00 (+/- R$6,00). Eles aceitam qualquer moeda, as aeromoças falam muito mal o português o que acaba te confundindo também, olho vivo!!!!!


Free Shop On Board

O melhor preço!!!! Se gostou leve .... em terra é tudo mais caro ... Viracopos, Carrasco e Buenos Aires ..... nenhum tem preço melhor que o free do avião. Ex: Um relógio magnifíco da Thommy no avião por 99 dolares, no aeroporto 260 dolares .... diferença gritante!



Observação: Tempo de voo de Campinas a Carrasco: 2h 10 min


O Título do post é em homenagem a tres niños (que estavam com medo e fizeram contagem regressiva para a decolagem :-)

Por enquanto é só pessoal. Abriremos outro post para cada acontecimento.

Bjkas